A arte como integração do campo da palavra ao campo sensorial da imagem poderia ser vista como resistência à instrumentalização da linguagem que está na base da razão colonial? A arte, ao infiltrar a dimensão perceptual no pensamento predominantemente conceitual, ainda que fortemente estetizado, da cultura contemporânea, e ao expor a margem de indeterminação em que repousa a tecnologia, mostrando que seus direcionamentos sempre resultam, afinal, de decisões de ordem estética, poderia contribuir para um (re)encantamento do mundo? Esta apresentação discutirá estas e outras questões a partir do trabalho do Grupo de Arte-Pesquisa Poéticas em cAmpo eXperimental (PAX - UFRJ).
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A arte como integração do campo da palavra ao campo sensorial da imagem poderia ser vista como resistência à instrumentalização da linguagem que está na base da razão colonial? A arte, ao infiltrar a dimensão perceptual no pensamento predominantemente conceitual, ainda que fortemente estetizado, da cultura contemporânea, e ao expor a margem de indeterminação em que repousa a tecnologia, mostrando que seus direcionamentos sempre resultam, afinal, de decisões de ordem estética, poderia contribuir para um (re)encantamento do mundo? Esta apresentação discutirá estas e outras questões a partir do trabalho do Grupo de Arte-Pesquisa Poéticas em cAmpo eXperimental (PAX - UFRJ).